Esse trabalho foi feito no facebook, ministrado pelo Drº professor Ivanildo Amaro.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: 114p.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf
Alguns ponto e reflexões de colegas de classe da turma 1 de TAELP II:
Seguindo a questão abordada por Joana Almeida cabe ressaltar um tema levantado na pagina 36 que é a seguinte: Os temas transversais (Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual), por tratarem de questões sociais, pertencem à dimensão do espaço público e, portanto, necessitam de participação efetiva e responsável dos cidadãos na sua gestão, manutenção e transformação.
A área de Língua Portuguesa oferece inúmeras possibilidades de trabalho com os temas transversais. Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas.
Sendo assim, É importante que esses critérios sejam utilizados de maneira articulada, de tal forma que, em cada escola, se possa organizar uma seqüência de conteúdos que favoreça a aprendizagem da melhor maneira possível. Portanto, este documento indica critérios, mas a seqüenciação dos conteúdos de ensino dentro de cada ciclo é responsabilidade da escola. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem.
Maria Océlia Mota Os temas transversais são fundamentais pois através deles podem ser trabalhadas várias questões de classe, credo, gênero, ética etc..com o objetivo de levar os alunos a conhecer e desenvolver uma análise crítica deses temas, e a Língua Portuguesa é uma área rica que favorece esse tipo de trabalho.
Encontramos nas pág. 25 e 26 , no tópico "Diversidade de textos" o papel que a escola deve exercer no tocante às mudanças e exigências sociais da leitura e escrita.
Sendo os usos da linguagem determinados historicamente, é notório que no presente momento social tem-se exigido um nível maior de leitura e escrita com relação a algum tempo atrás. Para tanto os PCNs apontam a importância de a escola revisar suas práticas de ensino que tratam os textos como um conjunto de regras que devem ser aprendidos, assim como, renovar suas práticas a fim de desenvolver habilidades competentes de leitura e escrita, além de possibilitar o acesso do sujeito aos diversos textos que circulam socialmente, ensiná-lo a interpretar e produzir.
Outro ponto que encontramos neste tópico e muito relevante, dirige-se a questão da dificuldade, ou melhor, do hábito que se tem (referindo-se, neste caso, a área de língua portuguesa), de se utilizar apenas textos relacionados com a disciplina. Importa que sejam usados também textos de outras áreas, para que o aluno seja capaz de argumentar a respeito de diferentes conceitos, mostrar seus pontos de vista, confrontar idéias e por fim de desenvolver a escrita de forma autônoma.
Marina Briata Leiros Na questão de textos fora da disciplina de Língua Portuguesa ,sem uma boa interpretação na hora da leitura seja em qual matéria for, o resultado da codificação dessa leitura pode ficar comprometida. Isso é muito comum de ver na sala de aula. Quantas crianças na hora de resolver um problema matemático não entende o que é pedido e acaba errando o resultado...
Edson Diniz Os PCNs vem apresentando propostas de trabalho que valorizam a participação crítica do aluno diante da sua língua. Neste tópico "DIVERSIDADE DE TEXTOS" a perspectiva de ensino de língua mais produtivo aparece no próprio texto: "Toda educação verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades pessoais - que podem estar relacionadas às ações efetivas do cotidiano, à transmissão e busca de informação, ao exercício da reflexão."(pág.25)
Nas escolas deveriam trabalhar textos com interdisciplinaridades, acredito que a ainda hoje as escolas consideram seus alunos menos favorecidos incapazes de lidar com leituras mais complexas, isso contrapõem uma das propostas do PCN que é trabalhar diferentes abordagens de modo que o aluno aprenda a linguagem escrita, através de Matérias como História, Ciências e Matemática. Isso ajudaria muito na construção do conhecimento dos alunos. Se hoje as escolas começassem de fato a elaborar o conhecimento dos seus alunos utilizando a interdisciplinaridade, não apenas mandando-os lerem os textos, mas aprofundassem neles, questionando eles e também eles serem os construtores com certeza entenderiam melhor os conceitos propostos pelos demais professores, pois o conhecimento deles não seria limitado apenas em uma matéria e sim perceberia que o português não se limitaria apenas em textos literários e poesias e sim em diferentes matérias, até mesmo no conhecimento de mundo dos alunos avançariam e conseguiriam lidar com diferentes situações no cotidiano deles. Como este descrito no PCN “Essa capacidade, que permite o acesso à informação escrita com autonomia, é condição para o bom aprendizado, pois dela depende a possibilidade de aprender os diferentes conteúdos”( Pg 26).
Stefany Matos Concordo com essa ideia, a interdisciplinaridade deveria estar mais presente no cotidiano escolar possibilitando uma aprendizagem mais significativa das diversas áreas de conhecimento. Vemos que os PCNs apresenta a ideia da interdisciplinaridade, como ja dito antes, porem vemos que no dia dia escolar ainda e pouco utilizada essa pratica. Um projeto, uma oficina ou a própria aula pode possibilitar o aluno a visão do português, seja na leitura ou na interpretação de diversos tipos de textos.
Os PCNs foram elaborados com o objetivo de orientar o professor em relação aos conteúdos que serão abordados no ensino fundamental, contribuindo com a formação do educando, como ser crítico e pensante.
Na pág. 33, é citado o objetivo geral da Língua portuguesa para o ensino fundamental:
“Ao longo dos oito anos do ensino fundamental, espera-se que os alunos adquiram progressivamente uma competência em relação à linguagem que lhes possibilite resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado.
* expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;”
O que vemos hoje em dia são adolescentes, com seus 14 ou 15 anos terminando o ensino fundamental sem saber escrever uma redação, carta então, nem se fala. A questão que coloco em debate é: será que os professores estão capacitados o suficiente para seguir a risca os conteúdos propostos pelos PCNs?
Na pág. 33, é citado o objetivo geral da Língua portuguesa para o ensino fundamental:
“Ao longo dos oito anos do ensino fundamental, espera-se que os alunos adquiram progressivamente uma competência em relação à linguagem que lhes possibilite resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado.
* expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;”
O que vemos hoje em dia são adolescentes, com seus 14 ou 15 anos terminando o ensino fundamental sem saber escrever uma redação, carta então, nem se fala. A questão que coloco em debate é: será que os professores estão capacitados o suficiente para seguir a risca os conteúdos propostos pelos PCNs?
Maria Océlia Mota Como o próprio nome aponta - Parâmetros Curriculares Nacionas, eles foram elaborados para servirem de parâmetros, de apoio para os professores e não para serem seguidos à risca, visto que, na educação não existe um modelo, uma receita que dê certo para todas as escolas,então os PCNs vão sendo adaptados pelos professores a cada realidade escolar.
Priscilla Soares Joyce destacou que adolescentes de 14 e 15 anos terminam ensinam fundamental sem saber escrever uma redação... Destaco ainda, jovens de 14 e 15 anos que, mesmo com vários projetos governamentais, como o projeto autonomia, estão ainda no 6º ano ou menos. Ou ainda, mesmo com tanta aprovação automática e burocracia para reprovação, existem jovens que estão atrasados na escola. Meu questionamento é: com todas essas políticas tão abrangentes, não conseguem solucionar essa falha na educação brasileira?
Priscilla Soares Podemos citar também, projetos de reforço escolar, como MAIS ESCOLA, PROSSEGUIR, MAIS EDUCAÇÃO, etc
Quando se fala na pag. 21”As transformações educacionais realmente significativas — que acontecem raramente — têm suas fontes, em primeiro lugar, na mudança das finalidades da educação, isto é, acontecem quando a escola precisa responder a novas exigências da sociedade”. Percebo que as mudanças não acontecem dentro da escola. As mudanças são levadas para dentro da escola para atender interesses corporativos. O problema é que ainda somos manipulados e forçados a trabalhar para atender as demandas de um mercado altamente direcionado para a obtenção do lucro. A meu ver, o necessário seria uma melhor formação de modo que os novos professores pudessem utilizar aberturas (liberdades) proporcionadas pelos PCN de modo que pudessem despertar nos alunos, dentro de suas realidades, novas e reais perspectivas de uma educação que dessem o suporte necessário para a efetivação de mudanças que realmente pudessem dotar os educandos de um pensamento livre e transformador. Fortalecendo o que também os PCN nos mostra na Pag. 22, quando nos diz que, “A linguagem verbal possibilita ao homem representar a realidade física e social e, desde o momento em que é aprendida, conserva um vínculo muito estreito com o pensamento. Possibilita não só a representação e a regulação do pensamento e da ação, próprios e alheios, mas, também, comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas e, desse modo, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais anteriormente inexistentes...”.
Priscilla Soares Muito interessante o que ressaltou. O mercado está invadindo a escola, logo, o processo ensino-aprendizagem. Isso trará as piores consequência possíveis para educação brasileira. Já estamos presenciando essas consequência. Tem um texto na internet que explica sobre isso “A transformação da educação em mercadoria no Brasil” de Romualdo Portela De Oliveira.
Acredito que podemos fazer a diferença, mesmo que apenas em nossa sala de aula.
Quando se fala na pag. 21”As transformações educacionais realmente significativas — que acontecem raramente — têm suas fontes, em primeiro lugar, na mudança das finalidades da educação, isto é, acontecem quando a escola precisa responder a novas exigências da sociedade”. Percebo que as mudanças não acontecem dentro da escola. As mudanças são levadas para dentro da escola para atender interesses corporativos. O problema é que ainda somos manipulados e forçados a trabalhar para atender as demandas de um mercado altamente direcionado para a obtenção do lucro. A meu ver, o necessário seria uma melhor formação de modo que os novos professores pudessem utilizar aberturas (liberdades) proporcionadas pelos PCN de modo que pudessem despertar nos alunos, dentro de suas realidades, novas e reais perspectivas de uma educação que dessem o suporte necessário para a efetivação de mudanças que realmente pudessem dotar os educandos de um pensamento livre e transformador. Fortalecendo o que também os PCN nos mostra na Pag. 22, quando nos diz que, “A linguagem verbal possibilita ao homem representar a realidade física e social e, desde o momento em que é aprendida, conserva um vínculo muito estreito com o pensamento. Possibilita não só a representação e a regulação do pensamento e da ação, próprios e alheios, mas, também, comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas e, desse modo, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais anteriormente inexistentes...”.
Priscilla Soares Muito interessante o que ressaltou. O mercado está invadindo a escola, logo, o processo ensino-aprendizagem. Isso trará as piores consequência possíveis para educação brasileira. Já estamos presenciando essas consequência. Tem um texto na internet que explica sobre isso “A transformação da educação em mercadoria no Brasil” de Romualdo Portela De Oliveira.
O trecho que não poderia deixar de destacar é que “não se formam bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, justamente no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura.”(pág.29)
Minha dúvida foi nas páginas 30 e 31, quando analisa a linguística, sendo classificada em epilinguística e metalinguística. Talvez algum colega ou a Océlia mesmo, pode me explicar melhor esses conceitos.
Lorena Ferreira Quando li essetrecho no texto, logo remeti meus pensamentos a alguns professores que dizem que temos que trabalhar textos que se referem à realidade das crianças. E então, minha dúvida é a seguinte como eu trabalharia textos da vivência da criança em uma comunidade carente? Como se dá esse trabalho?